quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

GENETICA - PARTE 1



GENÉTICA, É O ESTUDO QUE ESCLARECE O TEMA

O QUE É GENÉTICA?
A Genética é a parte da Biologia que estuda a hereditariedade, ou seja, a forma como as características são repassadas de geração para geração. Considera-se que essa ciência iniciou-se com os experimentos e leis propostas por um monge chamado Gregor Mendel, em um trabalho publicado em 1866.

Genética é a especialidade da biologia que estuda os genes, a hereditariedade e a variação dos organismos e a forma como estes transmitem as características biológicas de geração para geração. 

Para uma introdução ao tema mais geral e menos técnica, veja Introdução à genética.

Genética (do grego geno; fazer nascer) é a especialidade da biologia que estuda os genes, a hereditariedade e a variação dos organismos e a forma como estes transmitem as características biológicas de geração para geração. O termo genética foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo biólogo William Bateson numa carta dirigida a Adam Sedgewick, na data de 18 de Abril de 1908.

Já no tempo da pré-história, os agricultores utilizavam conhecimentos de genética através da domesticação e do cruzamento seletivo de animais e plantas para melhorar suas espécies. Atualmente é a genética que proporciona as ferramentas necessárias para a investigação das funções dos genes, isto é, a análise das interações genéticas. No interior dos organismos, a informação genética está normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molécula de DNA o que diminui bastante o tempo de espera no cruzamento das espécies.

Os genes, em geral, codificam a informação necessária para a síntese de proteínas, no entanto, diversos tipos de gene não-codificantes de proteínas já foram identificados, como por exemplo genes precursores de microRNAs (miRNA) ou de RNAs estruturais, como os ribossômicos. As proteínas por sua vez, podem atuar como enzimas (catalisadores) ou apenas estruturalmente, estas funções são diretamente responsáveis pelo fenótipo final de um organismo. O conceito de "um gene, uma proteína" é simplista e equivocado, por exemplo: um único gene poderá produzir múltiplos produtos (diferentes RNAs ou proteínas), dependendo de como a transcrição é regulada e como seu mRNA nascente é processador pela maquinaria de splicing.


Em 1866, Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilheiras, mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples.[4] Embora nem todas as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o trabalho de Mendel provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade.

A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo como sendo a unidade fundamental da hereditariedade. O termo "alelo" tal como Mendel o utilizou, expressa a ideia de "gene", enquanto que nos nossos dias ele é utilizado para especificar uma variante de um gene.

Só depois da morte de Mendel é que o seu trabalho foi redescoberto, entendido (início do século XX) e lhe foi dado o devido valor por cientistas que então trabalhavam em problemas similares.

Mendel não tinha conhecimento da natureza física dos genes. O trabalho de Watson e Crick em 1953 mostrou que a base física da informação genética eram os ácidos nucleicos, especificamente o DNA,[5] embora alguns vírus possuam genomas de RNA. A descoberta da estrutura do DNA, no entanto, não trouxe imediatamente o conhecimento de como as milhares de proteínas de um organismo estariam "codificadas" nas sequências de nucleotídeos do DNA. Esta descoberta crítica para o surgimento da moderna Biologia Molecular só foi alcançada no começo da década de 1960 por Marshall Nirenberg, que viria a receber o Nobel em 1968, assim como Watson e Crick cinco anos antes. A manipulação controlada do DNA (engenharia genética) pode alterar a hereditariedade e as características dos organismos.

Mendel teve sucesso onde vários experimentadores, que também faziam cruzamentos com plantas e com animais, falharam. O fracasso desses pesquisadores explica-se pelo seguinte: eles tentavam entender a herança em bloco, isto é, considerando todas as características do indivíduo ao mesmo tempo; não estudavam uma característica de cada vez, como fez Mendel. Somente quando se compreendia o mecanismo de transmissão de certa característica é que Mendel se dedicava a outra, verificando se as regras valiam também nesse caso.

O sucesso de Mendel deveu-se também a algumas particularidades do método que usava: a escolha do material, a escolha de características constantes e o tratamento dos resultados. Além de ele ter escolhido ervilhas para efetuar seus experimentos, espécie que possui ciclo de vida curto, flores hermafroditas o que permite a autofecundação, características variadas e o método empregado na organização das experimentações eram associados à aplicação da estatística, estimando matematicamente os resultados obtidos.

MAS, NÃO SOMOS UMA ERVILHA.

LEIA MAIS EM GENÉTICA - PARTE 2
ÁREAS DA GENÉTICA

__________________________________

TODO ESTUDO SE BASEIA EM REFERENCIAS.
REFERENCIAS
1- Carroll, Sean B. (1974). Introdução À Genética - 11ª Ed. [S.l.]: Guanabara Koogan
2- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 9. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
3- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 327. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
4- Willett, Edward (2006). Genetics Desmystified (em inglês). New York: McGraw-Hill. p. 2-4. 210 páginas. ISBN 0-07-145930-8
5- Hart, Daniel L.; Jones, Elizabeth W. (1998). Genetics. Principles and Analysis 4ª ed. Sudbury, Massachusetts: Jones and Bartlett Publishers. p. 177-182. ISBN 0-7637-0489-X
6- Alberts, Bruce; Johnson, Alexander; Lewis, Julian; Raff, Martin; Roberts, Keith; Walter, Peter (2010). Biologia Molecular da Célula 5 ed. Porto Alegre: Artmed. pp. 553–556. ISBN 978-85-363-2066-3
7- Karp, Gerald (2008). Cell and Molecular Biology. Concepts and Experiments (em inglês) 5ª ed. New Jersey: John Wiley. pp. 727–776. ISBN 978-0-470-04217-5
8- Dale, Jeremy W.; Park, Simon F (2004). Molecular Genetics of Bacteria (em inglês) 4ª ed. West Sussex: John Wiley & Sons. p. 37-66. 346 páginas. ISBN 0-470-85084-1
9- Gillespie, John H (1998). Population Genetics. A Concise Guide. Baltimore/London: The Johns Hopkins University Press. p. 1. 169 páginas. ISBN 0-8018-5755-4
10- Weiss, Kenneth M.; Buchanan, Anne V. (2004). Genetics and the Logic of Evolution. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons. 534 páginas. ISBN 0-471-23805-8
11- Gibson, Greg; Muse, Spencer V (2004). A Primer of Genome Science (em inglês) 2ª ed. Sunderland, Massachusetts: Sinauer. p. 1. 378 páginas. ISBN 0-87893-232-1
12-  Dawson, Dawn P. (editor chefe) (2004). Encyclopedia of Genetics. Pasadena, California: Salem Press, Inc. p. 326-353. ISBN 1-58765-149-1
13- Postma, Dirkje S. (editor); Weiss, Scott T. (editor) (2007). Genetics of Asthma and Chronic ObstrutivePulmonary Disease. New York: Informa Healthcare. 414 páginas. ISBN 0‑8493‑6966‑5 Verifique |isbn= (ajuda)
14- Barnes, Leon ; Eveson, John W. ; Reichart, Peter ; Sidransky, David (editores) (2005). Pathology & Genetics. Head and Neck Tumors. Lyon: IARC Press. 430 páginas. ISBN 92-832-2417-5
15- Zimmerman, Barbara T (2004). Understanding Breast Cancer Genetics. Jackson: University Press of Mississippi. 117 páginas. ISBN 1-57806-578-X
16- Kingston, Helen M. (2002). ABC of Clinical Genetics (em inglês) 3ª ed. London: BMJ Books. p. 1-3. 120 páginas. ISBN 0-7279-1627-0
17- «NCBI: Genes and Disease». NIH: National Center for Biotechnology Information. Consultado em 14 de fevereiro de 2012
18- Sack, George H (2008). USMLE Roadmap Genetics. New York: McGraw-Hill. p. 14. 138 páginas. ISBN 0-07-149820-6
19- Smith, G. Davey; Ebrahim, S. (2003). «'Mendelian randomization': can genetic epidemiology contribute to understanding environmental determinants of disease?». International journal of epidemiology. 32 (1). p. 1–22. PMID 12689998. doi:10.1093/ije/dyg070
20- Turnpenny, Peter; Ellard, Sîan (2011). Emery´s Elements of Medical Genetics 14ª ed. [S.l.]: Elsevier. p. 3-12. 464 páginas. ISBN 0-70204043-6

------------
FONTE: Wikipedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica


__________________

INICIE ESSE ESTUDO:

GENÉTICA - PARTE 1
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-1.html

GENÉTICA - PARTE 2
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-2.html

GENÉTICA - PARTE 3
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-3.html

GENÉTICA - PARTE 4
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-4.html


________________




Nenhum comentário:

Postar um comentário