EUGENIA
"Eugenia é a autodireção da evolução humana": logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-a como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos científicos
Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".[1]
.Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente".[2] O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de "pureza racial", a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.
O termo "eugenia" é anterior ao termo "genética", pois este último só foi cunhado em 1908, pelo cientista William Bateson. Numa carta dirigida a Adam Sedgewick, datada de 18 de Abril de 1908, Bateson usou pela primeira vez o termo genética para descrever o estudo da variação e hereditariedade.[3]
Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos historiadores,[4] filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não aptas para a reprodução.
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Eugenia é a autodireção da evolução humana": logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-a como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos científicos
Índice
1 História
1.1 Alemanha
1.1.1 Império Alemão
1.1.2 Alemanha Nazista
1.2 Brasil
1.3 Estados Unidos
2 Século XX e XXI
2.1 Ideias e sugestões
2.2 China
2.3 Disgenia
3 Críticas
3.1 Ética
4 Nas artes
4.1 Cinema
4.2 Literatura
5 Ver também
6 Referências
7 Ligações externas
BRASIL
Quadro "Redenção de Can"[10] (1895), mostrando avó negra, filha mulata, genro e neto brancos. Para o governo da época, a cada geração o brasileiro ficaria mais branco. Quadro de Modesto Brocos y Gomes.
Ver artigos principais: Complexo de vira-lata, Democracia racial no Brasil e Racismo no Brasil
O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugênico organizado. A Sociedade Eugênica de São Paulo foi criada em 1918.[11] O movimento eugênico brasileiro foi bastante heterogêneo, trabalhando com a saúde pública e com a saúde psiquiátrica. Uma parte, que pode ser chamada de ingênua ou menos radical, do movimento eugenista se dedicou a áreas como saneamento e higiene, sendo esses esforços sempre aplicados em relação ao movimento racial.
Em 1931, foi criada a Comissão Central Brasileira de Eugenia (CCBE), presidida por Renato Ferraz Kehl, reunindo personalidades de destaque no debate das questões eugênicas no país, como Ernani Lopes, Presidente da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM), Salvador de Toledo Piza Jr. e Octavio Domingues, renomados cientistas da ESALQ, Belisário Penna, Diretor Geral do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), Gustavo Lessa, Assistente do DNSP, além de Eunice P. Kehl, esposa de Renato Kehl, ocupando a função de secretária da nova entidade, entre outros nomes.[12]
Propunha o fim da imigração de não brancos, e "prestigiar e auxiliar as iniciativas científicas ou humanitárias de caráter eugenista que sejam dignas de consideração". Medidas que visavam a impedir a miscigenação,[13] higienismo e eugenismo se confundem, no Brasil.[14]
A Revista Brasileira de Enfermagem passa por três fases em relação à eugenia; conceituação (1931-1951), conflitos éticos, legais e morais (1954-1976), e eugenia como tema do começo do século XX (1993-2002). Expressa três categorias de conceitos:
1 - luta pelo aperfeiçoamento eugênico do povo brasileiro
2 - responsabilidade do enfermeiro em relação ao tema
3 - não há solução para os males sociais fora das leis da biologia.[15]
A ciência de Galton, no início do século XX, teve muitos adeptos no Brasil, principalmente nos meios letrados. E entre os intelectuais eugenistas brasileiros que mais se empenharam na organização e divulgação do movimento destacam-se: Belisário Penna (1868-1939), Edgar Roquette-Pinto (1884-1954), Monteiro Lobato (1882-1948), Octávio Domingues (1897-1972), Oliveira Viana (1883-1951) e Renato Kehl (1889-1974).[16][17][18]
Dentre as fontes primárias para o estudo da eugenia no Brasil, destacam-se os conjuntos documentais: "Annaes de Eugenia" (1919), livro organizado por Renato Kehl reunindo as atividades e conferências da Sociedade Eugênica de São Paulo; o "Boletim de Eugenia" (1929-1933), periódico criado por Kehl como instrumento de propaganda eugênica; e, as "Actas e Trabalhos do Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia" (1929), presidido por Edgard Roquette-Pinto e secretariado por Renato Kehl, realizado em ocasião do centenário da Academia Nacional de Medicina (ANM).[19]
DISGENIA
Disgenia é o estudo dos fatores que produzem a acumulação e perpetuação de genes defeituosos e desvantajosos em proles de uma população ou espécie específica[1][2]. É uma oposição à eugenia.
Efeito disgênico da medicina
O homem primitivo vivia em um ambiente hostil e desconfortável, à beira da extinção. Isso condicionava o homem em uma seleção natural extremamente rigorosa, que mantinha uma baixa frequência de genes nocivos, e promovia uma adaptação cada vez mais precisa ao ambiente. Com o desenvolvimento da tecnologia moderna, o homem passou a adaptar o ambiente a suas preferências, em lugar de adaptar-se biologicamente a ele.
O resultado foi o afrouxamento da seleção natural e o aumento da variabilidade genética, pois muitos genótipos, inviáveis nos tempos primitivos, passaram a ter possibilidades de sobrevivência e reprodução.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Disgenia
DEGENERAÇÃO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Degenera%C3%A7%C3%A3o
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Este artigo trata do significado social-filosófico de degeneração. Para outros significados associados ao tema, ver degenerescência.
A ideia de degeneração exerceu uma grande influência na ciência, arte e política, dos anos 1850 aos anos 1950. A teoria social desenvolveu-se em consequência à Teoria da Evolução de Charles Darwin.
A evolução significava que o desenvolvimento da humanidade não era mais algo fixo e certo, mas podia mudar e evoluir ou degenerar num futuro incerto, possivelmente um futuro sombrio que se chocaria com a analogia entre evolução e civilização como uma direção progressiva positiva. Como consequência, teóricos assumiram que a espécie humana poderia ser superada por uma espécie mais adaptável ou as circunstâncias poderiam mudar e desenvolver uma espécie mais adaptada.
A teoria da degeneração apresentava uma perspectiva pessimista para o futuro da civilização ocidental, visto acreditar que o progresso do século XIX havia começado a trabalhar contra si mesmo. Em 1890, aqueles mais preocupados com a degeneração eram os progressistas, diferentemente dos conservadores, defensores do status quo.[1]
Índice
1 Histórico
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas
HISTÓRICO
Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon (1707-1788), foi o primeiro a definir "degeneração" como uma teoria da natureza. Buffon, incorretamente, argumentava que espécies inteiras "degeneravam", tornando-se estéreis, mais fracas ou menores devido a climas rigorosos. Por volta de 1890, havia um medo crescente de degeneração varrendo a Europa, criando desordens que levaram à pobreza, crime, alcoolismo, perversão moral e violência política. A degeneração levantava a possibilidade de que a Europa poderia estar criando uma classe de pessoas degeneradas que poderiam atacar as normas sociais, o que levou ao apoio da ideia de um estado forte, que excluiria os degenerados da existência com o auxílio de identificação científica.
Nos anos 1850, o médico francês Bénédict Morel argumentava vigorosamente que certos grupos de pessoas estavam degenerando, retrocedendo em termos de evolução, de forma que a cada geração, tornavam-se mais e mais fracos. Isto se baseava em ideias pré-darwinistas de evolução, particularmente aquelas de Jean-Baptiste Lamarck, que argumentava que características tais como abuso de drogas e perversões sexuais, podiam ser herdadas. Atualmente predisposição genética já tem sido observada para alcoolismo,[2] cocaína (por heretariedade[3]) e criminalidade[carece de fontes]).
O bestseller Degeneration de Max Nordau (1890), tentava explicar toda a arte, música e literatura modernas indicando as características degeneradas dos artistas envolvidos.[4] Desta forma, foi desenvolvida uma completa explicação biológica para os problemas sociais.
O primeiro criminologista científico, Cesare Lombroso, trabalhando nos anos 1880, acreditava ter encontrado evidências de degeneração ao estudar os corpos de criminosos. Depois de completar a autópsia do assassino Villela, ele identificou a indentação no ponto onde a coluna vertebral encontra o pescoço como um sinal de degeneração e subsequente criminalidade. Lombroso estava convencido de ter encontrado a chave para a degeneração que estava preocupando os círculos liberais.[1]
No século XIX, erradicar a "degeneração" tornou-se uma justificativa para vários programas de eugenia, principalmente na Europa e nos Estados Unidos[carece de fontes]. Eugenistas adaptaram o conceito, usando-o para justificar a esterilização dos supostamente incapazes. Os nazis também assumiram estes esforços eugênicos, incluindo o extermínio, para aqueles que poderiam "corromper" as gerações futuras. Também aplicaram o conceito à arte, banindo a arte e música "degeneradas" [5] (entartete Kunst ou arte degenerada).
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PORTANTO, SE NÃO SOMOS UMA ERVILHA, E SIM SERES HUMANOS, NINGUÉM NESTE PAÍS LIVRE E DEMOCRATA, POR MAIS DOENTE MENTAL QUE SEJA TEM O DIREITO DE DISSEMINAR, IMPOR, INVADIR, COAGIR SERES HUMANOS COM UMA QUANTIDADE MENOR DE CONHECIMENTO PARA DOMINAR, ENFRAQUECER UMA PARTE HUMILDE DA POPULAÇÃO COM SEGUNDAS E TERCEIRAS INTENÇÕES DE ABOCANHAR ESSA FATIA DO POVO BASEADO EM SUAS PRETENSAS INTENÇÕES DE PODER, SEJAM ELAS QUAIS FOREM, QUER SEJAM ECONÔMICA, POLITICAS OU SOCIAIS. QUALQUER UMA DELAS SERIAM TOTALMENTE DESUMANAS E O BRASIL E O MUNDO É COMPOSTO POR SERES HUMANOS QUE QUEREM E MERECEM RESPEITO E LIBERDADE PARA VIVER DE BEM COM A VIDA QUE POSSUEM E QUE NINGUÉM É DONO DELA PARA DISPOR ISSO OU AQUILO QUE AS PREJUDIQUEM.
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VÍDEOS
GENÉTICA NO VESTIBULAR: LEIS DE MENDEL, GENES, DNA E CROMOSSOMOS | QUER QUE DESENHE?
RESUMÃO DE GENÉTICA: PRINCIPAIS CONCEITOS | Prof. Adilson Teixeira
1ª Lei de Mendel - Genética - Me Gusta Bio
A 1ª Lei de Mendel é a base da genética. Quem manda bem nesse início tem mais facilidade para entender o resto.
ESSE VÍDEO É UM RESUMO. AQUI VOCÊ ENCONTRA UM COM UMA EXPLICAÇÃO UM POUCO MAIS LENTA
A 1ª Lei de Mendel é a base para que você possa entender todo o restante da genética. Nesse vídeo eu trago uma aula rápida e sem enrolação sobre a primeira lei. Qualquer dúvida pode deixar aqui nos comentários.
Abraço e bons estudos.
HEREDOGRAMAS - Exercícios, Dicas e Simbolos
OBSERVAÇÃO: No exercício 2, a menina 8 é Aa (heterozigoto), pois como ela é normal terá o gene dominante (A) que veio do pai e a mãe como é afetada, só poderá doar o alelo recessivo (a).
Só exercícios Heredograma Sistema ABO e Fator Rh - https://www.youtube.com/watch?v=kjYWy...
Como montar Quadro de Punnett e Leis de Mendel - https://www.youtube.com/watch?v=SYXX1...
Exercícios Sistema Abo e Fator Rh - https://www.youtube.com/watch?v=-zcq7...
Exercícios Ácidos Nucleicos Relação de Chargaff - https://www.youtube.com/watch?v=g_iFg...
Exercícios Homozigoto e Heterozigoto - https://www.youtube.com/watch?v=W6EXN...
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COMECE LENDO SOBRE GENÉTICA - PARTE 1
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