quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

GENETICA - PARTE 4



EUGENIA


"Eugenia é a autodireção da evolução humana": logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-a como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos científicos
Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".[1] 

.Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente".[2] O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de "pureza racial", a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.

O termo "eugenia" é anterior ao termo "genética", pois este último só foi cunhado em 1908, pelo cientista William Bateson. Numa carta dirigida a Adam Sedgewick, datada de 18 de Abril de 1908, Bateson usou pela primeira vez o termo genética para descrever o estudo da variação e hereditariedade.[3]

Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos historiadores,[4] filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não aptas para a reprodução.


FRASE DA FOTO
AUTOR: Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=135048
Eugenia é a autodireção da evolução humana": logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-a como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos científicos

Índice
1 História
1.1 Alemanha
1.1.1 Império Alemão
1.1.2 Alemanha Nazista
1.2 Brasil
1.3 Estados Unidos
2 Século XX e XXI
2.1 Ideias e sugestões
2.2 China
2.3 Disgenia
3 Críticas
3.1 Ética
4 Nas artes
4.1 Cinema
4.2 Literatura
5 Ver também
6 Referências
7 Ligações externas

BRASIL 

Quadro "Redenção de Can"[10] (1895), mostrando avó negra, filha mulata, genro e neto brancos. Para o governo da época, a cada geração o brasileiro ficaria mais branco. Quadro de Modesto Brocos y Gomes. 

Ver artigos principais: Complexo de vira-lata, Democracia racial no Brasil e Racismo no Brasil
O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugênico organizado. A Sociedade Eugênica de São Paulo foi criada em 1918.[11] O movimento eugênico brasileiro foi bastante heterogêneo, trabalhando com a saúde pública e com a saúde psiquiátrica. Uma parte, que pode ser chamada de ingênua ou menos radical, do movimento eugenista se dedicou a áreas como saneamento e higiene, sendo esses esforços sempre aplicados em relação ao movimento racial.

Em 1931, foi criada a Comissão Central Brasileira de Eugenia (CCBE), presidida por Renato Ferraz Kehl, reunindo personalidades de destaque no debate das questões eugênicas no país, como Ernani Lopes, Presidente da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM), Salvador de Toledo Piza Jr. e Octavio Domingues, renomados cientistas da ESALQ, Belisário Penna, Diretor Geral do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), Gustavo Lessa, Assistente do DNSP, além de Eunice P. Kehl, esposa de Renato Kehl, ocupando a função de secretária da nova entidade, entre outros nomes.[12]

Propunha o fim da imigração de não brancos, e "prestigiar e auxiliar as iniciativas científicas ou humanitárias de caráter eugenista que sejam dignas de consideração". Medidas que visavam a impedir a miscigenação,[13] higienismo e eugenismo se confundem, no Brasil.[14]

A Revista Brasileira de Enfermagem passa por três fases em relação à eugenia; conceituação (1931-1951), conflitos éticos, legais e morais (1954-1976), e eugenia como tema do começo do século XX (1993-2002). Expressa três categorias de conceitos:

1 - luta pelo aperfeiçoamento eugênico do povo brasileiro
2 - responsabilidade do enfermeiro em relação ao tema
3 - não há solução para os males sociais fora das leis da biologia.[15]
A ciência de Galton, no início do século XX, teve muitos adeptos no Brasil, principalmente nos meios letrados. E entre os intelectuais eugenistas brasileiros que mais se empenharam na organização e divulgação do movimento destacam-se: Belisário Penna (1868-1939), Edgar Roquette-Pinto (1884-1954), Monteiro Lobato (1882-1948), Octávio Domingues (1897-1972), Oliveira Viana (1883-1951) e Renato Kehl (1889-1974).[16][17][18]

Dentre as fontes primárias para o estudo da eugenia no Brasil, destacam-se os conjuntos documentais: "Annaes de Eugenia" (1919), livro organizado por Renato Kehl reunindo as atividades e conferências da Sociedade Eugênica de São Paulo; o "Boletim de Eugenia" (1929-1933), periódico criado por Kehl como instrumento de propaganda eugênica; e, as "Actas e Trabalhos do Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia" (1929), presidido por Edgard Roquette-Pinto e secretariado por Renato Kehl, realizado em ocasião do centenário da Academia Nacional de Medicina (ANM).[19]

DISGENIA

Disgenia é o estudo dos fatores que produzem a acumulação e perpetuação de genes defeituosos e desvantajosos em proles de uma população ou espécie específica[1][2]. É uma oposição à eugenia.

Efeito disgênico da medicina
O homem primitivo vivia em um ambiente hostil e desconfortável, à beira da extinção. Isso condicionava o homem em uma seleção natural extremamente rigorosa, que mantinha uma baixa frequência de genes nocivos, e promovia uma adaptação cada vez mais precisa ao ambiente. Com o desenvolvimento da tecnologia moderna, o homem passou a adaptar o ambiente a suas preferências, em lugar de adaptar-se biologicamente a ele.

O resultado foi o afrouxamento da seleção natural e o aumento da variabilidade genética, pois muitos genótipos, inviáveis nos tempos primitivos, passaram a ter possibilidades de sobrevivência e reprodução.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Disgenia

DEGENERAÇÃO 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Degenera%C3%A7%C3%A3o

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Este artigo trata do significado social-filosófico de degeneração. Para outros significados associados ao tema, ver degenerescência.

A ideia de degeneração exerceu uma grande influência na ciência, arte e política, dos anos 1850 aos anos 1950. A teoria social desenvolveu-se em consequência à Teoria da Evolução de Charles Darwin.

A evolução significava que o desenvolvimento da humanidade não era mais algo fixo e certo, mas podia mudar e evoluir ou degenerar num futuro incerto, possivelmente um futuro sombrio que se chocaria com a analogia entre evolução e civilização como uma direção progressiva positiva. Como consequência, teóricos assumiram que a espécie humana poderia ser superada por uma espécie mais adaptável ou as circunstâncias poderiam mudar e desenvolver uma espécie mais adaptada.

A teoria da degeneração apresentava uma perspectiva pessimista para o futuro da civilização ocidental, visto acreditar que o progresso do século XIX havia começado a trabalhar contra si mesmo. Em 1890, aqueles mais preocupados com a degeneração eram os progressistas, diferentemente dos conservadores, defensores do status quo.[1]


Índice
1 Histórico
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas

HISTÓRICO 
Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon (1707-1788), foi o primeiro a definir "degeneração" como uma teoria da natureza. Buffon, incorretamente, argumentava que espécies inteiras "degeneravam", tornando-se estéreis, mais fracas ou menores devido a climas rigorosos. Por volta de 1890, havia um medo crescente de degeneração varrendo a Europa, criando desordens que levaram à pobreza, crime, alcoolismo, perversão moral e violência política. A degeneração levantava a possibilidade de que a Europa poderia estar criando uma classe de pessoas degeneradas que poderiam atacar as normas sociais, o que levou ao apoio da ideia de um estado forte, que excluiria os degenerados da existência com o auxílio de identificação científica.

Nos anos 1850, o médico francês Bénédict Morel argumentava vigorosamente que certos grupos de pessoas estavam degenerando, retrocedendo em termos de evolução, de forma que a cada geração, tornavam-se mais e mais fracos. Isto se baseava em ideias pré-darwinistas de evolução, particularmente aquelas de Jean-Baptiste Lamarck, que argumentava que características tais como abuso de drogas e perversões sexuais, podiam ser herdadas. Atualmente predisposição genética já tem sido observada para alcoolismo,[2] cocaína (por heretariedade[3]) e criminalidade[carece de fontes]).

O bestseller Degeneration de Max Nordau (1890), tentava explicar toda a arte, música e literatura modernas indicando as características degeneradas dos artistas envolvidos.[4] Desta forma, foi desenvolvida uma completa explicação biológica para os problemas sociais.

O primeiro criminologista científico, Cesare Lombroso, trabalhando nos anos 1880, acreditava ter encontrado evidências de degeneração ao estudar os corpos de criminosos. Depois de completar a autópsia do assassino Villela, ele identificou a indentação no ponto onde a coluna vertebral encontra o pescoço como um sinal de degeneração e subsequente criminalidade. Lombroso estava convencido de ter encontrado a chave para a degeneração que estava preocupando os círculos liberais.[1]

No século XIX, erradicar a "degeneração" tornou-se uma justificativa para vários programas de eugenia, principalmente na Europa e nos Estados Unidos[carece de fontes]. Eugenistas adaptaram o conceito, usando-o para justificar a esterilização dos supostamente incapazes. Os nazis também assumiram estes esforços eugênicos, incluindo o extermínio, para aqueles que poderiam "corromper" as gerações futuras. Também aplicaram o conceito à arte, banindo a arte e música "degeneradas" [5] (entartete Kunst ou arte degenerada).

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PORTANTO, SE NÃO SOMOS UMA ERVILHA, E SIM SERES HUMANOS, NINGUÉM NESTE PAÍS LIVRE E DEMOCRATA, POR MAIS DOENTE MENTAL QUE SEJA TEM O DIREITO DE DISSEMINAR, IMPOR, INVADIR, COAGIR SERES HUMANOS COM UMA QUANTIDADE MENOR DE CONHECIMENTO PARA DOMINAR, ENFRAQUECER UMA PARTE HUMILDE DA POPULAÇÃO COM SEGUNDAS E TERCEIRAS INTENÇÕES DE ABOCANHAR ESSA FATIA DO POVO BASEADO EM SUAS PRETENSAS INTENÇÕES DE PODER, SEJAM ELAS QUAIS FOREM, QUER SEJAM ECONÔMICA, POLITICAS OU SOCIAIS. QUALQUER UMA DELAS SERIAM TOTALMENTE DESUMANAS E O BRASIL E O MUNDO É COMPOSTO POR SERES HUMANOS QUE QUEREM E MERECEM RESPEITO E LIBERDADE PARA VIVER DE BEM COM A VIDA QUE POSSUEM E QUE NINGUÉM É DONO DELA PARA DISPOR ISSO OU AQUILO QUE AS PREJUDIQUEM.
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VÍDEOS

GENÉTICA NO VESTIBULAR: LEIS DE MENDEL, GENES, DNA E CROMOSSOMOS | QUER QUE DESENHE?

RESUMÃO DE GENÉTICA: PRINCIPAIS CONCEITOS | Prof. Adilson Teixeira

1ª Lei de Mendel - Genética - Me Gusta Bio

A 1ª Lei de Mendel é a base da genética. Quem manda bem nesse início tem mais facilidade para entender o resto. 
ESSE VÍDEO É UM RESUMO. AQUI VOCÊ ENCONTRA UM COM UMA EXPLICAÇÃO UM POUCO MAIS LENTA 
A 1ª Lei de Mendel é a base para que você possa entender todo o restante da genética. Nesse vídeo eu trago uma aula rápida e sem enrolação sobre a primeira lei. Qualquer dúvida pode deixar aqui nos comentários.
Abraço e bons estudos.

HEREDOGRAMAS - Exercícios, Dicas e Simbolos

OBSERVAÇÃO: No exercício 2, a menina 8 é Aa (heterozigoto), pois como ela é normal terá o gene dominante (A) que veio do pai e a mãe como é afetada, só poderá doar o alelo recessivo (a).

Só exercícios Heredograma Sistema ABO e Fator Rh - https://www.youtube.com/watch?v=kjYWy...
Como montar Quadro de Punnett e Leis de Mendel - https://www.youtube.com/watch?v=SYXX1...
Exercícios Sistema Abo e Fator Rh - https://www.youtube.com/watch?v=-zcq7...
Exercícios Ácidos Nucleicos Relação de Chargaff - https://www.youtube.com/watch?v=g_iFg...
Exercícios Homozigoto e Heterozigoto - https://www.youtube.com/watch?v=W6EXN...


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COMECE LENDO SOBRE GENÉTICA - PARTE 1

GENETICA - PARTE 3



GENÉTICA MÉDICA 

Exemplo de diagrama de pedigree genético usando a numeração de Ahnentafel
A Genética Médica, embora utilize os conhecimentos das demais áreas, lida especificamente com as doenças genéticas, incluindo a Genética Clínica, que é o atendimento ao paciente com doenças genéticas, sua família, e a realização do aconselhamento genético.[16] A Genética Médica procura entender como a variação genética é relacionada com a saúde humana e suas doenças.[17] Ao procurar um gene desconhecido que pode estar envolvido numa doença, os investigadores usam geralmente a genética de ligação e diagramas de pedigrees genéticos para encontrar a localização no genoma associada com a doença.[18] Ao nível da população, os pesquisadores tomam vantagem da randomização mendeliana para procurar locais no genoma que estão associados a doenças, um método especialmente útil para traços multigênicos não definidos claramente por um único gene.[19]

Os distúrbios genéticos podem ser inicialmente classificados em 4 grandes grupos: monogênicos, multifatoriais, cromossômicos e mutações somáticas.[16] A Herança multifatorial é aquela em que o fenótipo ocorre pela determinação genética e de fatores do meio ambiente. A susceptibilidade genética ocorre quando genes propiciam a aquisição ou desenvolvimento de caracteres (ou doenças) determinadas por fatores do meio ambiente. A determinação da susceptibilidade pode ser monogênica ou poligênica, nesta última havendo limiares para determinação fenotípica. A maioria das doenças genéticas são doenças gênicas, isto é, determinadas por mutações em um gene, cujo efeito primário é a formação de uma proteína modificada ou supressão da síntese de determinada proteína, entretanto, na maior parte dessas doenças o efeito primário não é conhecido e a etiologia genética é reconhecida pelo fato de a doença ser hereditária (transmitida de geração a geração) ou de ser mais frequente em determinados grupos populacionais.

A distribuição dos genes nas famílias e populações é objeto de estudo da genética de populações.[9] As doenças geneticamente determinadas nas quais conhecemos a alteração bioquímica, são conhecidas como erros inatos do metabolismo e estudadas pela genética bioquímica. As cerca de 3000 doenças que apresentam herança monogênica, podem em alguns casos ser tratadas pela correção dos distúrbios metabólicos, mas a sua maioria não tem tratamento no momento. Contudo, o estudo e identificação dos genes responsáveis por essas doenças e a busca de metodologia para modificar o DNA (terapia gênica) de grande interesse da genética molecular, incluindo-se aí o Projeto Mundial "Genoma Humano" que pretende decifrar todo o código genético da espécie humana na próxima década.

A metodologia de investigação nas doenças decorrentes de mutações envolve a identificação de proteínas, produtos de degradação ou metabólitos de vias alternativas através de análises bioquímicas e a análise do ADN, que permite a identificação da região alterada. Os genes estão contidos nos cromossomos, organelas que se individualizam durante a divisão celular. Na espécie humana o número diploide de cromossomos é 46, sendo 22 pares de autossomos e 1 par de cromossomos sexuais, XX na mulher e XY no homem. Cada cromossomo contém centenas de genes, sendo o total do genoma humano composto por cerca de 50.000 genes estruturais, além de genes reguladores. Quando ocorrem aberrações cromossômicas, isto é perda ou excesso de cromossomos inteiros ou de segmentos de cromossomos (visíveis ao microscópio ótico), há perda ou excesso de vários genes, ocorrendo numerosas modificações fisiopatológicas.[20] Estudamos as aberrações cromossômicas na área de citogenética.

A análise do cariótipo humano é rotineiramente realizada nos linfócitos, sendo para isso colhida amostra de sangue periférico, mas também pode ser realizada nas células das vilosidades coriônicas, nas células de descamação fetal presentes no líquido amniótico, em fibroblastos ou em qualquer célula nucleada que possa ser cultivada in vitro. Por não compreendermos a fisiopatologia dessas doenças, não há ainda tratamento específico, apenas terapias paliativas. A realização de programas de aconselhamento genético, prevenção e diagnóstico pré-natal ainda são a única opção disponível para diminuir a frequência de crianças portadoras de doenças geneticamente determinadas. 

TODO ESTUDO SE BASEIA EM REFERÊNCIAS.

REFERÊNCIAS

1- Carroll, Sean B. (1974). Introdução À Genética - 11ª Ed. [S.l.]: Guanabara Koogan
2- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 9. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
3- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 327. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
4- Willett, Edward (2006). Genetics Desmystified (em inglês). New York: McGraw-Hill. p. 2-4. 210 páginas. ISBN 0-07-145930-8
5- Hart, Daniel L.; Jones, Elizabeth W. (1998). Genetics. Principles and Analysis 4ª ed. Sudbury, Massachusetts: Jones and Bartlett Publishers. p. 177-182. ISBN 0-7637-0489-X
6- Alberts, Bruce; Johnson, Alexander; Lewis, Julian; Raff, Martin; Roberts, Keith; Walter, Peter (2010). Biologia Molecular da Célula 5 ed. Porto Alegre: Artmed. pp. 553–556. ISBN 978-85-363-2066-3
7- Karp, Gerald (2008). Cell and Molecular Biology. Concepts and Experiments (em inglês) 5ª ed. New Jersey: John Wiley. pp. 727–776. ISBN 978-0-470-04217-5
8- Dale, Jeremy W.; Park, Simon F (2004). Molecular Genetics of Bacteria (em inglês) 4ª ed. West Sussex: John Wiley & Sons. p. 37-66. 346 páginas. ISBN 0-470-85084-1
9- Gillespie, John H (1998). Population Genetics. A Concise Guide. Baltimore/London: The Johns Hopkins University Press. p. 1. 169 páginas. ISBN 0-8018-5755-4
10- Weiss, Kenneth M.; Buchanan, Anne V. (2004). Genetics and the Logic of Evolution. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons. 534 páginas. ISBN 0-471-23805-8
11- Gibson, Greg; Muse, Spencer V (2004). A Primer of Genome Science (em inglês) 2ª ed. Sunderland, Massachusetts: Sinauer. p. 1. 378 páginas. ISBN 0-87893-232-1
12-  Dawson, Dawn P. (editor chefe) (2004). Encyclopedia of Genetics. Pasadena, California: Salem Press, Inc. p. 326-353. ISBN 1-58765-149-1
13- Postma, Dirkje S. (editor); Weiss, Scott T. (editor) (2007). Genetics of Asthma and Chronic ObstrutivePulmonary Disease. New York: Informa Healthcare. 414 páginas. ISBN 0‑8493‑6966‑5 Verifique |isbn= (ajuda)
14- Barnes, Leon ; Eveson, John W. ; Reichart, Peter ; Sidransky, David (editores) (2005). Pathology & Genetics. Head and Neck Tumors. Lyon: IARC Press. 430 páginas. ISBN 92-832-2417-5
15- Zimmerman, Barbara T (2004). Understanding Breast Cancer Genetics. Jackson: University Press of Mississippi. 117 páginas. ISBN 1-57806-578-X
16- Kingston, Helen M. (2002). ABC of Clinical Genetics (em inglês) 3ª ed. London: BMJ Books. p. 1-3. 120 páginas. ISBN 0-7279-1627-0
17- «NCBI: Genes and Disease». NIH: National Center for Biotechnology Information. Consultado em 14 de fevereiro de 2012
18- Sack, George H (2008). USMLE Roadmap Genetics. New York: McGraw-Hill. p. 14. 138 páginas. ISBN 0-07-149820-6
19- Smith, G. Davey; Ebrahim, S. (2003). «'Mendelian randomization': can genetic epidemiology contribute to understanding environmental determinants of disease?». International journal of epidemiology. 32 (1). p. 1–22. PMID 12689998. doi:10.1093/ije/dyg070
20- Turnpenny, Peter; Ellard, Sîan (2011). Emery´s Elements of Medical Genetics 14ª ed. [S.l.]: Elsevier. p. 3-12. 464 páginas. ISBN 0-70204043-6

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FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica





GENETICA - PARTE 2


ÁREAS DA GENÉTICA

GENÉTICA CLASSICA

Ver artigo principal: Genética clássica
A Genética clássica consiste nas técnicas e métodos da genética, anteriores ao advento da biologia molecular.[6] Depois da descoberta do código genético e de ferramentas de clonagem utilizando enzimas de restrição, os temas abertos à investigação científica em genética sofreram um aumento considerável. Algumas ideias da genética clássica foram abandonadas ou modificadas devido ao aumento do conhecimento trazido por descobertas de índole molecular, embora algumas ideias ainda permaneçam intactas, como a hereditariedade mendeliana. O estudo dos padrões de hereditariedade continuam ainda a ser um método muito útil no estudo de doenças genéticas,como a Neurofibromatose.

GENÉTICA MOLECULAR

A genética molecular tem as suas fundações na genética clássica, mas dá um enfoque maior à estrutura e função dos genes ao nível molecular. A genética molecular emprega os métodos quer da genética clássica (como por exemplo a hibridação) quer da biologia molecular. É assim chamada para se poder distinguir de outros ramos da genética como a ecologia genética e a genética populacional. Uma de suas aplicações consiste no estudo da mutação e variação de cepas de bactérias. Uma área importante dentro da genética molecular é aquela que usa a informação molecular para determinar os padrões de descendência e daí avaliar a correta classificação científica dos organismos: chamada sistemática molecular.

O estudo das características herdadas e que não estão estritamente associadas a mudanças na sequência do DNA dá-se o nome de epigenética.

Alguns autores defendem que a vida pode ser definida, em termos moleculares, como o conjunto de estratégias que os polinucleótidos de RNA usaram e continuam a usar para perpetuar a eles próprios. Esta definição baseia-se em trabalho dirigido para conhecer a origem da vida, estando associada à hipótese do RNA.

Genética populacional, genética quantitativa e ecologia genética
Ver artigo principal: Genética Populacional, Genética quantitativa, Ecologia Genética
A genética populacional, a genética quantitativa e a ecologia genética são ramos próximos da genética que também se baseiam nas premissas da genética clássica, suplementadas pela moderna genética molecular.

Estudam as populações de organismos retirados da natureza mas diferem de alguma maneira na escolha do aspecto do organismo que irão focar. A disciplina essencial é a genética populacional, que estuda a distribuição e as alterações das frequências dos alelos que estão sob influência das forças evolutivas: seleção natural, deriva genética, mutação e migração. É a teoria que tenta explicar fenômenos como a adaptação e a especiação.

O ramo da genética quantitativa, construído a partir da genética populacional, tenciona fazer predições das respostas da seleção natural, tendo como ponto de partida dados fenotípicos e dados das relações entre indivíduos.

A ecologia genética é por sua vez baseada nos princípios básicos da genética populacional, mas tem o seu enfoque principal nos processos ecológicos. Enquanto que a genética molecular estuda a estrutura e função dos genes ao nível molecular, a ecologia genética estuda as populações selvagens de organismos e tenta deles recolher dados sobre aspectos ecológicos e marcadores moleculares que estes possuam.

GENÔMICA 

A genômica é um desenvolvimento recente da genética. Estuda os padrões genéticos de larga escala que possam existir no genoma (e em todo o DNA) de uma espécie em particular. Este ramo da genética depende da existência de genomas completamente sequenciados e de ferramentas computacionais desenvolvidas pela bioinformática que permitam a análise de grandes quantidades de dados.

CÉLULAS HAPLOIDES E DIPLOIDES 

Predefinição: TODA MATÉRIA
Https://www.todamateria.com.br/introducao-a-genetica/

Genética molecular e Genômica fazem parte da grande área biotecnologia, o qual é a aplicação de toda e qualquer ciência biológica com vistas a produção de bens, produtos e serviços, aliado a tecnologias diversificadas.
As células haploides (n) possuem apenas um conjunto de cromossomos. Assim, nos animais, as células sexuais ou gametas são haploides. Essas células possuem metade do número de cromossomos da espécie.

As células diploides (2n) são aquelas que possuem dois conjuntos de cromossomos, como é o caso do zigoto, que possui um conjunto de cromossomos originários da mãe e um conjunto originário do pai. São células diploides, os neurônios, células da epiderme, dos ossos, entre outras.

Disciplinas relacionadas
O termo "genética" é vulgarmente utilizado para denominar o processo de engenharia genética, em que o DNA de um organismo é modificado para se obter uma utilidade prática. No entanto, a maior parte da investigação em genética é direcionada para a explicação do efeito dos genes no fenótipo e para o papel dos genes nas populações.

APLICAÇÕES DA GENÉTICA
Atualmente, acompanhamento os avanços da bioquímica e das técnicas de cultura de tecidos, a Genética se desenvolve rapidamente, subdividindo-se em vários campos, principalmente relacionamento relacionados com o aprimoramento animal e vegetal, com o controle de pragas e a Medicina. 

Uma das ramificações mais promissoras da Genética é a Engenharia Genética, que consiste na manipulação dos genótipos dos organismos.De uma maneira geral, consiste na inserção ou na retirada de genes de um genótipo cuja presença ou ausência pode ser desejável. Por exemplo, por meio da introdução de um novo gene, uma célula pode produzir um novo tipo de proteína. 

No mundo todo, estações experimentais e instintos agrícolas produzem mudas de plantas obtidas através de processos de cultura de tecidos, partindo de células ou embriões geneticamente selecionados e de técnicas de engenharia genética. Assim, são obtidas plantas mais produtivas, de crescimento mais rápido, resistência a pragas, adaptadas a diferentes condições de clima e de solo etc.Por exemplo, mudas de plantas geneticamente idênticas são produzidas aos milhares para reflorestamento, fins medicinas ou alimentação. 

O controle de pragas também apresenta avanços consideráveis.Têm sido desenvolvidos plantas imunes a pragas, isto é, que se tornaram capazes de produzir toxinas que matam as lagartas dos insetos.Sabe-se, por exemplo, que um vírus modificado pela engenharia genética é pulverizado nas plantações normalmente atacados por lagartas de borboletas.As lagartas,infectados pelos vírus, têm seu desenvolvimento bloqueado e não passam à fase adulta.
A pecuária também tem se beneficiado com os avanços genéticos, que facilitam a seleção de animais para tração, produção de leite, carne ou lã etc.
Animais transgênicos, isto é, portadores para fins específicos, não só para melhoramento genético das raças já conhecidas, mas ainda para funcionar como verdadeiras "fábricas vivas", produzindo substâncias importantes.
A produção de remédios também tem sido altamente beneficiado.Uma técnica bastante utilizada é a da introdução dr genes em bactérias para obtenção de substâncias específicas. Por exemplo, no genótipo da Escherichia coli foi introduzido um gene humano,responsável pela síntese de insulina utilizada no controle da diabete. A síntese industrial da insulina, a partir da Escherichia coli, veio baratear o produto e facilitar sua utilização pelos doentes. 

O campo da genética médica é bastante amplo, pois compreende desde o estudo de deficiências e síndrome hereditárias humanas até a distribuição de vários tipos de gene nas populações, como é o caso dos tipos sanguíneos.
Muitas moléstias hereditárias já estão devidamente estudadas e os genes ou cromossomos responsáveis, localizados,como na síndrome de Down, na hemofilia, na distrofia muscular progressiva e em inúmeros outras.
Em muitas casos é possível reconhecer precocemente uma doença hereditária e tomar medidas preventivas.Uma prática comum é o aconselhamento transmissíveis.
As aplicações da Genética, entretanto, envolvem vários problemas de ordem ética, pois o mundo caminha para uma civilização eugênica, preocupada com a qualidade da sua herança e capaz de manipular o próprio genoma.

Algumas questões são polêmicas e exigem que se definam:
* as formas de tratamento e de controle das deficiências hereditárias;
* a orientação para os portadores de anomalias hereditárias;
* uma reavaliação nos conceitos de diferença racial desvinculados de valores sociais, econômicos e culturais;
* os critérios para julgamento dos genes desejáveis e indesejáveis.

Dentre as aplicações da genética, podem ser citadas:

-a prevenção (aconselhamento genético) e tratamento de doenças como asma, e câncer.
-a terapia genética permite substituir genes doentes por genes sãos, ou mesmo eliminar os genes doentes.
-a optimização do bem-estar e sobrevivência do indivíduo.
-intervenções terapêuticas definidas de acordo com o perfil genético do doente, o que faz com que a probabilidade de sucesso de tratamento seja maior.
-As aplicações acima descritas fazem parte da genética médica outras utilizações da genética humana estão relacionadas à medicina legal e criminologia, a saber: reconhecimento de tecidos, reconhecimento de identidade através de características genéticas em especial as impressões digitais (dactiloscopia) e o exame de DNA seja para identificação de paternidade, de vítimas de sinistros ou de potenciais homicidas. 

Tão importantes para humanidade quanto a genética médica são as aplicações dessa ciência ao melhoramento animal e vegetal. Sabemos que a genética praticamente se iniciou com a domesticação de animais (fase pré-científica) e com os estudos de genética vegetal de Mendel contudo vivemos um impasse ainda não bem dimensionado pela comunidade científica que é a produção de Organismos Geneticamente Modificados ou Transgênicos, cujo impacto sobre o meio ambiente e mesmo sobre as estabilidade do DNA ainda não é de todo conhecida.

Outra aplicação dessa ciência vem de sua associação à epidemiologia (epidemiologia genética) e toxicologia (toxicogenética e radiogenética) na medida em que produzem estratégias de identificar os agentes mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos que ameaçam a saúde das comunidades humanas e integridade dos ecossistemas.


LEIA MAIS EM GENÉTICA - PARTE 3

TODO ESTUDO SE BASEIA EM REFERENCIAS.
REFERENCIAS
1- Carroll, Sean B. (1974). Introdução À Genética - 11ª Ed. [S.l.]: Guanabara Koogan
2- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 9. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
3- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 327. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
4- Willett, Edward (2006). Genetics Desmystified (em inglês). New York: McGraw-Hill. p. 2-4. 210 páginas. ISBN 0-07-145930-8
5- Hart, Daniel L.; Jones, Elizabeth W. (1998). Genetics. Principles and Analysis 4ª ed. Sudbury, Massachusetts: Jones and Bartlett Publishers. p. 177-182. ISBN 0-7637-0489-X
6- Alberts, Bruce; Johnson, Alexander; Lewis, Julian; Raff, Martin; Roberts, Keith; Walter, Peter (2010). Biologia Molecular da Célula 5 ed. Porto Alegre: Artmed. pp. 553–556. ISBN 978-85-363-2066-3
7- Karp, Gerald (2008). Cell and Molecular Biology. Concepts and Experiments (em inglês) 5ª ed. New Jersey: John Wiley. pp. 727–776. ISBN 978-0-470-04217-5
8- Dale, Jeremy W.; Park, Simon F (2004). Molecular Genetics of Bacteria (em inglês) 4ª ed. West Sussex: John Wiley & Sons. p. 37-66. 346 páginas. ISBN 0-470-85084-1
9- Gillespie, John H (1998). Population Genetics. A Concise Guide. Baltimore/London: The Johns Hopkins University Press. p. 1. 169 páginas. ISBN 0-8018-5755-4
10- Weiss, Kenneth M.; Buchanan, Anne V. (2004). Genetics and the Logic of Evolution. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons. 534 páginas. ISBN 0-471-23805-8
11- Gibson, Greg; Muse, Spencer V (2004). A Primer of Genome Science (em inglês) 2ª ed. Sunderland, Massachusetts: Sinauer. p. 1. 378 páginas. ISBN 0-87893-232-1
12-  Dawson, Dawn P. (editor chefe) (2004). Encyclopedia of Genetics. Pasadena, California: Salem Press, Inc. p. 326-353. ISBN 1-58765-149-1
13- Postma, Dirkje S. (editor); Weiss, Scott T. (editor) (2007). Genetics of Asthma and Chronic ObstrutivePulmonary Disease. New York: Informa Healthcare. 414 páginas. ISBN 0‑8493‑6966‑5 Verifique |isbn= (ajuda)
14- Barnes, Leon ; Eveson, John W. ; Reichart, Peter ; Sidransky, David (editores) (2005). Pathology & Genetics. Head and Neck Tumors. Lyon: IARC Press. 430 páginas. ISBN 92-832-2417-5
15- Zimmerman, Barbara T (2004). Understanding Breast Cancer Genetics. Jackson: University Press of Mississippi. 117 páginas. ISBN 1-57806-578-X
16- Kingston, Helen M. (2002). ABC of Clinical Genetics (em inglês) 3ª ed. London: BMJ Books. p. 1-3. 120 páginas. ISBN 0-7279-1627-0
17- «NCBI: Genes and Disease». NIH: National Center for Biotechnology Information. Consultado em 14 de fevereiro de 2012
18- Sack, George H (2008). USMLE Roadmap Genetics. New York: McGraw-Hill. p. 14. 138 páginas. ISBN 0-07-149820-6
19- Smith, G. Davey; Ebrahim, S. (2003). «'Mendelian randomization': can genetic epidemiology contribute to understanding environmental determinants of disease?». International journal of epidemiology. 32 (1). p. 1–22. PMID 12689998. doi:10.1093/ije/dyg070
20- Turnpenny, Peter; Ellard, Sîan (2011). Emery´s Elements of Medical Genetics 14ª ed. [S.l.]: Elsevier. p. 3-12. 464 páginas. ISBN 0-70204043-6

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FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica

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INICIE ESSE ESTUDO:

GENÉTICA - PARTE 1
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-1.html

GENÉTICA - PARTE 2
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-2.html

GENÉTICA - PARTE 3
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-3.html

GENÉTICA - PARTE 4
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-4.html

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GENETICA - PARTE 1



GENÉTICA, É O ESTUDO QUE ESCLARECE O TEMA

O QUE É GENÉTICA?
A Genética é a parte da Biologia que estuda a hereditariedade, ou seja, a forma como as características são repassadas de geração para geração. Considera-se que essa ciência iniciou-se com os experimentos e leis propostas por um monge chamado Gregor Mendel, em um trabalho publicado em 1866.

Genética é a especialidade da biologia que estuda os genes, a hereditariedade e a variação dos organismos e a forma como estes transmitem as características biológicas de geração para geração. 

Para uma introdução ao tema mais geral e menos técnica, veja Introdução à genética.

Genética (do grego geno; fazer nascer) é a especialidade da biologia que estuda os genes, a hereditariedade e a variação dos organismos e a forma como estes transmitem as características biológicas de geração para geração. O termo genética foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo biólogo William Bateson numa carta dirigida a Adam Sedgewick, na data de 18 de Abril de 1908.

Já no tempo da pré-história, os agricultores utilizavam conhecimentos de genética através da domesticação e do cruzamento seletivo de animais e plantas para melhorar suas espécies. Atualmente é a genética que proporciona as ferramentas necessárias para a investigação das funções dos genes, isto é, a análise das interações genéticas. No interior dos organismos, a informação genética está normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molécula de DNA o que diminui bastante o tempo de espera no cruzamento das espécies.

Os genes, em geral, codificam a informação necessária para a síntese de proteínas, no entanto, diversos tipos de gene não-codificantes de proteínas já foram identificados, como por exemplo genes precursores de microRNAs (miRNA) ou de RNAs estruturais, como os ribossômicos. As proteínas por sua vez, podem atuar como enzimas (catalisadores) ou apenas estruturalmente, estas funções são diretamente responsáveis pelo fenótipo final de um organismo. O conceito de "um gene, uma proteína" é simplista e equivocado, por exemplo: um único gene poderá produzir múltiplos produtos (diferentes RNAs ou proteínas), dependendo de como a transcrição é regulada e como seu mRNA nascente é processador pela maquinaria de splicing.


Em 1866, Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilheiras, mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples.[4] Embora nem todas as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o trabalho de Mendel provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade.

A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo como sendo a unidade fundamental da hereditariedade. O termo "alelo" tal como Mendel o utilizou, expressa a ideia de "gene", enquanto que nos nossos dias ele é utilizado para especificar uma variante de um gene.

Só depois da morte de Mendel é que o seu trabalho foi redescoberto, entendido (início do século XX) e lhe foi dado o devido valor por cientistas que então trabalhavam em problemas similares.

Mendel não tinha conhecimento da natureza física dos genes. O trabalho de Watson e Crick em 1953 mostrou que a base física da informação genética eram os ácidos nucleicos, especificamente o DNA,[5] embora alguns vírus possuam genomas de RNA. A descoberta da estrutura do DNA, no entanto, não trouxe imediatamente o conhecimento de como as milhares de proteínas de um organismo estariam "codificadas" nas sequências de nucleotídeos do DNA. Esta descoberta crítica para o surgimento da moderna Biologia Molecular só foi alcançada no começo da década de 1960 por Marshall Nirenberg, que viria a receber o Nobel em 1968, assim como Watson e Crick cinco anos antes. A manipulação controlada do DNA (engenharia genética) pode alterar a hereditariedade e as características dos organismos.

Mendel teve sucesso onde vários experimentadores, que também faziam cruzamentos com plantas e com animais, falharam. O fracasso desses pesquisadores explica-se pelo seguinte: eles tentavam entender a herança em bloco, isto é, considerando todas as características do indivíduo ao mesmo tempo; não estudavam uma característica de cada vez, como fez Mendel. Somente quando se compreendia o mecanismo de transmissão de certa característica é que Mendel se dedicava a outra, verificando se as regras valiam também nesse caso.

O sucesso de Mendel deveu-se também a algumas particularidades do método que usava: a escolha do material, a escolha de características constantes e o tratamento dos resultados. Além de ele ter escolhido ervilhas para efetuar seus experimentos, espécie que possui ciclo de vida curto, flores hermafroditas o que permite a autofecundação, características variadas e o método empregado na organização das experimentações eram associados à aplicação da estatística, estimando matematicamente os resultados obtidos.

MAS, NÃO SOMOS UMA ERVILHA.

LEIA MAIS EM GENÉTICA - PARTE 2
ÁREAS DA GENÉTICA

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TODO ESTUDO SE BASEIA EM REFERENCIAS.
REFERENCIAS
1- Carroll, Sean B. (1974). Introdução À Genética - 11ª Ed. [S.l.]: Guanabara Koogan
2- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 9. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
3- Robinson, Tara Rodden (2005). Genetics for Dummies (em inglês). Hoboken, NJ: Wiley Publishing. p. 327. 364 páginas. ISBN 978-0-7645-9554-7
4- Willett, Edward (2006). Genetics Desmystified (em inglês). New York: McGraw-Hill. p. 2-4. 210 páginas. ISBN 0-07-145930-8
5- Hart, Daniel L.; Jones, Elizabeth W. (1998). Genetics. Principles and Analysis 4ª ed. Sudbury, Massachusetts: Jones and Bartlett Publishers. p. 177-182. ISBN 0-7637-0489-X
6- Alberts, Bruce; Johnson, Alexander; Lewis, Julian; Raff, Martin; Roberts, Keith; Walter, Peter (2010). Biologia Molecular da Célula 5 ed. Porto Alegre: Artmed. pp. 553–556. ISBN 978-85-363-2066-3
7- Karp, Gerald (2008). Cell and Molecular Biology. Concepts and Experiments (em inglês) 5ª ed. New Jersey: John Wiley. pp. 727–776. ISBN 978-0-470-04217-5
8- Dale, Jeremy W.; Park, Simon F (2004). Molecular Genetics of Bacteria (em inglês) 4ª ed. West Sussex: John Wiley & Sons. p. 37-66. 346 páginas. ISBN 0-470-85084-1
9- Gillespie, John H (1998). Population Genetics. A Concise Guide. Baltimore/London: The Johns Hopkins University Press. p. 1. 169 páginas. ISBN 0-8018-5755-4
10- Weiss, Kenneth M.; Buchanan, Anne V. (2004). Genetics and the Logic of Evolution. Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons. 534 páginas. ISBN 0-471-23805-8
11- Gibson, Greg; Muse, Spencer V (2004). A Primer of Genome Science (em inglês) 2ª ed. Sunderland, Massachusetts: Sinauer. p. 1. 378 páginas. ISBN 0-87893-232-1
12-  Dawson, Dawn P. (editor chefe) (2004). Encyclopedia of Genetics. Pasadena, California: Salem Press, Inc. p. 326-353. ISBN 1-58765-149-1
13- Postma, Dirkje S. (editor); Weiss, Scott T. (editor) (2007). Genetics of Asthma and Chronic ObstrutivePulmonary Disease. New York: Informa Healthcare. 414 páginas. ISBN 0‑8493‑6966‑5 Verifique |isbn= (ajuda)
14- Barnes, Leon ; Eveson, John W. ; Reichart, Peter ; Sidransky, David (editores) (2005). Pathology & Genetics. Head and Neck Tumors. Lyon: IARC Press. 430 páginas. ISBN 92-832-2417-5
15- Zimmerman, Barbara T (2004). Understanding Breast Cancer Genetics. Jackson: University Press of Mississippi. 117 páginas. ISBN 1-57806-578-X
16- Kingston, Helen M. (2002). ABC of Clinical Genetics (em inglês) 3ª ed. London: BMJ Books. p. 1-3. 120 páginas. ISBN 0-7279-1627-0
17- «NCBI: Genes and Disease». NIH: National Center for Biotechnology Information. Consultado em 14 de fevereiro de 2012
18- Sack, George H (2008). USMLE Roadmap Genetics. New York: McGraw-Hill. p. 14. 138 páginas. ISBN 0-07-149820-6
19- Smith, G. Davey; Ebrahim, S. (2003). «'Mendelian randomization': can genetic epidemiology contribute to understanding environmental determinants of disease?». International journal of epidemiology. 32 (1). p. 1–22. PMID 12689998. doi:10.1093/ije/dyg070
20- Turnpenny, Peter; Ellard, Sîan (2011). Emery´s Elements of Medical Genetics 14ª ed. [S.l.]: Elsevier. p. 3-12. 464 páginas. ISBN 0-70204043-6

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FONTE: Wikipedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica


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INICIE ESSE ESTUDO:

GENÉTICA - PARTE 1
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GENÉTICA - PARTE 2
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GENÉTICA - PARTE 3
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-3.html

GENÉTICA - PARTE 4
https://divulgoeecompartilho.blogspot.com/2019/12/genetica-parte-4.html


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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Nossa Historia


Olá, queridos amigos!!

ESTAMOS LANÇANDO UMA NOVIDADE MUITO BOA PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA.

Uma Clínica completa, novinha, bem pertinho de sua casa.


Essa Clínica que irei abrir, é um sonho que tenho há muitosssss anos.

Com o passar do tempo comecei a ver a possibilidade de ter uma Clínica Popular, pois entendo como está sendo difícil atualmente para tantas pessoas conseguirem pagar planos de saúde.
No entanto, todos nós, precisamos nos tratar, não é mesmo? 

Portanto, porque não proporcionar um atendimento bom e personalizado, mas com preços mais baixos para que todos possam desfrutar? 

Então, após altos e baixos, de chorar e de sorrir ao longo desses meus anos de profissão, foi isso que pensei, sonhei, e hoje depois de correr muito atrás do que eu queria, consegui realizar esse sonho.

Convido a todos para conhecerem e serem novos pacientes de minha Clínica, com todos os tratamentos referentes a Fisioterapia, RPG, Pilates, Acupuntura, etc. 


Também colocarei atendimentos  médicos, Psicóloga, Nutricionista, Dentista, Protética, Exames Laboratoriais e muito mais..




Venham conferir!
Um abraço!!


INAUGURAMOS NO DIA 09 DE SETEMBRO/2019.

ACESSE, COMENTE #CURTA E #COMPARTILHE :
 

Página Facebook:
https://www.facebook.com/fisiodani/ 



Blog:

Conto com sua visita 
https://danifisioterapiapopular.blogspot.com/






quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

CASA DA MÃE JOANA


Casa da mãe Joana é uma expressão popular que significa "o lugar onde todos mandam", sem organização, onde cada um faz o que quer.

Por exemplo: "Tire os seus sapatos de cima do meu sofá! O que está pensando? Que isso aqui é a casa da mãe Joana?"

Origem da expressão

A expressão "casa da mãe Joana"  teve origem no século XIV, segundo Câmara Cascudo (historiador, antropólogo, advogado e jornalista) foi criada graças a Joana I , rainha de Nápolis e condessa de Provença, que viveu entre 1326 e 1382. 

Teve uma vida conturbada e em 1346 mudou de residência para Avignon, na França. 

Alguns autores afirmam que esta mudança ocorreu porque Joana se envolveu em uma conspiração em Nápoles que resultou na morte de seu marido André, enquanto outros indicam que Joana foi exilada pela Igreja por viver de uma forma sem regras e permissiva.

Em 1347, quando tinha 21 anos, Joana normatizou os bordéis da cidade onde vivia refugiada, criou certas regras para impedir que alguns frequentadores agredissem as prostitutas e saíssem sem pagar. 

Para as meretrizes, Joana era como uma mãe e por isso os bordéis eram conhecidos como "casa da mãe Joana". 

Em Portugal, a expressão paço-da-mãe-joana era um sinônimo de prostíbulo. 

A expressou chegou ao Brasil e como "paço" não é uma palavra comum, foi mudado para "casa", e a expressão "casa de mãe Joana"  passou a significar o lugar onde cada pessoa faz o que bem entende, sem respeitar nenhum tipo de normas.

O texto acima vem bem a calhar com o Brasil de ontem e o Brasil de hoje.

Não somos mais uma casa da Mãe Joana!!






quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

VENDO EXCELENTE APARTAMENTO



Vendo excelente apartamento para 1 pessoa ou um casal.


Sala, quarto, cozinha e banheiro todo modernizado


No melhor ponto do bairro:

Conduções (ônibus) para todos os bairros.

Vantagens:

Imóvel super ventilado;

Com excelente vista;

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Próximo ao metrô; 

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- padaria, 
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- lanchonetes, 
- hortifrutas, 
- loja de conserto de gaz, 
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e diversos outros comércios em geral.

Para saber o valor entre em contato.


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CEL: 98785-4999 - PERÍODO DA TARDE

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